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Jersey

Generalidades

A raça jersey é originária de uma pequena ilha, de apenas 11.655 hectares, no Canal da Mancha, entre a Inglaterra e a França (região da Normandia). É denominada "Ilha de Jersey", e pertence ao Reino da Grã-Bretanha. Em 1763, foram decretadas leis que proibiam a entrada na Ilha de Jersey de qualquer animal vivo que pudesse transmitir doenças aos seus bovinos.

No Brasil, o jersey foi introduzido em 1896, no Rio Grande do Sul, pelo grande pecuarista e embaixador J. E de Assis Brasil. Em 1938, foi fundada no Rio de Janeiro a Associação dos Criadores de Gado Jersey do Brasil (ACGJB), a partir daí tem inicio a expansão da raça.

Características

A raça jersey é uma das mais eficientes e é encontrada nos cinco continentes. Atualmente, é a segunda raça leiteira criada no mundo, devido às suas características:

- alta precocidade: é possível ter maior lucratividade com as fêmeas, pois são precoces e oferecem bom lucro pela venda do leite;
- adaptação: alta capacidade de adaptar-se a vários tipos de climas, manejo e condições geográficas; além de apresentar bom desempenho em instalações comerciais e em programa de pastoreio;
- prolificidade: boa capacidade de reprodução;
- facilidade de parição (perpetuada geneticamente): aos 26 meses já cria, voltando a emprenharem em 110 dias;
- longevidade: permanecem mais tempo no plantel;
- tolerância ao calor: escolha lógica para os criadores de raças leiteiras em regiões tropicais;
- conversão alimentar: transforma, de maneira eficiente, rações e a forragem em leite, produzindo mais por área, por tonelada de forragem; produz mais leite corrigido em gordura, por 100 kg de peso vivo animal.

Padrão da raça

Vaca boa, é boa em qualquer lugar do mundo, não importando a linhagem, e muito menos o país de origem. O que vale na raça jersey, como em toda raça pura, são as seguintes particularidade:

- cabeça: limpa, bem proporcional, de comprimento moderado;
- pescoço: limpo, moderadamente comprido;
- pés: curtos, compactos e redondos; úbere: largo, alto e amplo ;
- um úbere de boa qualidade é pregueado, macio, de boa textura, e descamado;
- pele: pigmentada.

A jersey possui um temperamento leiteiro bem evidenciado e harmonia total entre as partes de seu corpo.

Cruzamentos

Segundo a ACGJB o jersey tem sido criado em estado puro há mais tempo que qualquer outra raça leiteira, e isto lhe dá grande facilidade para transmitir à progênie as boas qualidades da raça. A facilidade de parição, elevada produção leiteira e mantegueira, fazem da jersey uma raça eficiente para cruzamentos com raças zebuínas, quando se pretende aumentar a produção de leite. Na Índia, através de cruzamentos, visando diminuir a idade de parição e aumentar a produção leiteira das vacas zebuínas, ficou comprovado que touros da raça geram novilhas (jersey x zebu) que tiveram sua primeira cria aos dois anos de idade, com uma produção media de 12 kg de leite por dia. Percebeu-se, então, que a raça jersey teve um aproveitamento de 70% dos touros utilizados em 20,4 milhões de cruzamentos. Resultando em um tipo ideal leiteiro pelas qualidades, simetria e ligamentos do úbere.

Produtividade de leite

Os bons resultados do manejo da vaca de alta produção requerem ao mesmo tempo ciência e arte. A ciência se baseia em conhecer e compreender o metabolismo e a fisiologia da vaca; a arte, na habilidade de fazer uso desse conhecimento para atingir um resultado final desejado.

A lactação da vaca jersey é uma vantagem devido os pequenos intervalos; assim sendo sua alimentação é feita em menos dias, sem produção e tendo-se um maior número de lactação'na vida útil.

O leite jersey oferece grande quantidade de proteína, comprovando assim sua qualidade. De acordo com pesquisas, contém em média 20% a mais de cálcio - mineral essencial na dieta humana, necessário para dentes e ossos fortes - do que outras raças. Contém maior quantidade proteínas, lactose, vitaminas e minerais, oferecendo um leite completo. Quando consumido na forma fluída, tem mais consistência e um gosto mais forte. Quanto mais componentes, mais saboroso e nutritivo ele é, além de indicado para a alimentação de crianças e adultos.

Melhoramento genético

Quando se pensa em melhoramento, deve se ter em mente, ao escolher um reprodutor, que ele vale pelo que transmite, e não pelo que realmente é fenotipicamente. O melhoramento genético, de uma maneira geral, é muito auxiliado por testes de progênie. Os criadores de jersey devem buscar a evolução genética de seus rebanhos, usando para isso a maior parte do seu rebanho (no mínimo 80%), de reprodutores provados.

Outro fato é que esses touros dentro de alguns anos devem ser superiores aos touros atuais, em relação a produtividade e outros aspectos economicamente importantes, já que o aperfeiçoamento e a seleção da raça vai estar relacionado com à produção e produtividade leiteira.