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Cordeal Vermelho

Cordeal Vermelho

A História

 

Pela sua valentia, importância e altivez na defesa de seu território é considerado uma das aves símbolo do Rio Grande do Sul, pois tais características são identificadas com a índole do povo gaúcho.

Seu nome deriva do topete de coloração avermelhada semelhante à vestimenta do religioso homônimo.

Cardeal; Cardeal-do-Sul; Cardeal-Vermelho; Cardeal-do-Topete-Vermelho; "Tiéguaçu-Paroara, Tinguaçu-Paroara e Guira-Tiririca" (nomes indígenas); Red-Crested-Cardinal (inglês); Cardenal (espanhol).

Ordem dos Passeriformes e subordem Oscines, família dos Fringillidae, sub-família Emberizinae, gênero Paroaria e espécie Paroaria coronata (P. cucullata ou P. cristata).

Distribuição
No Brasil ocorre no nordeste e no centro-sul do Rio Grande do Sul e sudoeste do Mato Grosso do Sul (no Pantanal, em pequena quantidade), todo o Uruguai, nordeste e centro da Argentina, todo o Paraguai e sul da Bolívia.

 

Características

 

Cabeça vermelha com topete, dorso cinza e ventre branco; ou, mais minuciosamente: topete, máscara, face e parte do peito de cor vermelho-vivo. A parte dorsal, inclusive a cobertura da cauda, é cinzenta e a parte inferior, ventral, é esbranquiçada. Íris escura e tarsos plúmbeos.

Os jovens apresentam a cabeça cor de telha com topete e as partes superiores são amarronzadas, a plumagem adulta definitiva somente se estabelece no segundo ano de vida.

Alimentação

 

Possui hábitos alimentares onívoros. Nutre-se de uma variedade grande de sementes, artrópodes (insetos e pequenos aracnídeos) e frutinhas. Em época de reprodução, seu regime alimentar passa a ser exclusivamente insetívoro, chegando a consumir até mil insetos por dia. Esta azáfama se intensifica como nascimento dos filhotes e se prolonga até os mesmos atingirem vinte dias de idade.

Em cativeiro seu alimento principal é o alpiste. Não aprecia o painço. Arroz com casca, milho moído, aveia descascada, cânhamo, girassol e linhaça completam a variedade de grãos de sua dieta. Rações farináceas e extrusadas diversas são bem toleradas.

Não devem faltar verduras: couve, almeirão, agrião ou alface.

Proteína animal bruta deve ser fornecida regularmente através de larvas de tenebrio, ovos de formiga e cupins. Laranja, banana, mamão e maçã são as frutas mais apreciadas.

Mistura: 40% alpiste, 20% arroz com casca, 20% painço, 20% aveia descascada, 10% girassol.

 

Comportamento

 

É encontrado sozinho, em casais e em bando somente na época de muda depena, bandos que podem chegar a 50 pássaros ou mais, mas com a chegada da primavera dividem-se em casais e separam-se dos demais.

É extremamente belicoso com outro cardeal que penetre em seu território. Vai ao solo com freqüência na busca de sementes e insetos, locomovendo-se, aí, aos saltos. Aprecia o banho na água e também de areia.

 

Confinamento


(Texto em análise. Colobore com o Clube do Criador. Envie seus comentários e conhecimento sobre este pássaro no confinamento.)

Reprodução

 

Durante a reprodução, que ocorre no início da primavera, os cardeais vivem estritamente aos casais, sendo extremamente fiéis a um território, que o macho defende energicamente contra a aproximação de outros machos de sua espécie e, muitas vezes, não tolera a aproximação de qualquer outra ave.

Prepara seu ninho com galinhos finos, raízes, crinas e pelos de animais e musgos, sob a forma de tigela ampla, geralmente localizado em árvores altas. O casal divide as tarefas de construção do ninho.

Postura
A postura consta de 3 a 4 ovos, excepcionalmente 2 ou 5, de campo branco com rabiscos verde-acinzentados mais proeminente no pólo rambo. Medem 27 x 20mm. Faz duas ou três posturas por ano.

Ovos no
ninho

Incubação:
O período de incubação dura de 13 a 15 dias, sendo os ovos chocados somente pela fêmea. Em alguns casos, o macho participa da incubação durante efêmeros turnos. Os filhotes abandonam o ninho 17 dias após a eclosão e os pais ainda permanecem alimentando-os por três semanas.

A criação é mais fácil e obtida em viveiros grandes e arborizados, mas pode ser feita em gaiolões. Viveiros de pelo menos 1m x 2m x 1m, com uma árvore ao centro parece ser o ideal. As instalações devem estar livres de correntes de ar, conter bastante luz e água em abundância. O macho deve ser solto para demarcar bem o seu território e, após, liberar a fêmea no viveiro. O criador pode ajudar na confecção do ninho.